quinta-feira, 15 de maio de 2014



                         Grupo nem-nem
A OIT (Organização Internacional do Trabalho),  revela que 19% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam, formam o grupo nem-nem.. Vivem na boa barra da saia da família, que labora pra sustentar e dar o melhor que possa a uma corja de vagaos que perambulam pelos centros das cidades e pelas periferias, à procura de como preencher o tempo ocioso. Os estudos vão ao limite de 29 anos... VINTE E NOVE ANOS sem ocupação laboral! Bons tempos aqueles em que nós, hoje com mais de 29 aninhos, começávamos aos doze, treze, a batalhar nosso dinheiro para o cinema, para discos, revistas, até kichutes, (sem marca) e aos dezoito éramos independentes de nossos pais, (até para ajudar na despesa da casa), para seguir caminho aberto a suor, sem lágrimas, lembram os maiores de vinte nove?
“Cerca de 4,6 milhões jovens são considerados pela OIT o núcleo duro dos excluídos, pois representam o maior desafio e estão sob risco de exclusão social, já que não estudam, não trabalham, não procuram emprego e tampouco se dedicam aos afazeres domésticos. Dados do IBGE baseados na Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostram que o número de jovens de 15 a 29 anos que não estuda nem trabalha chega a 9,6 milhões no país, isto é, uma em cada cinco pessoas da respectiva faixa etária! Apesar das ofertas de emprego disponíveis e acesso maior às instituições de ensino, há dúvida de que temos a geração mais educada da história?  eles continuam sem ocupação e sem procurar por alguma atividade. O que estão fazendo estes jovens é o que pergunta o estudo. Por enquanto, só conseguiu descobrir quem são eles. A maior parte são mulheres, que normalmente deixam de trabalhar e estudar após o nascimento dos filhos. Elas compõem mais de 65% do total, mas os índices têm caído bastante, O que intriga no entanto, é o aumento dos jovens homens na categoria dos “nem – nem”: incremento de mais de 1 milhão de pessoas, a maioria pertencente a famílias com renda mais baixa e menor escolaridade. Apesar da desaceleração da economia, o mercado de trabalho brasileiro continua aquecido. Com uma taxa de ocupação de mais de 50% da População Economicamente Ativa (PEA), os últimos dez anos foram positivos para quem entrou no mercado formal de trabalho, de acordo com o IPEA. Mas, porque será que esses jovens estão abandonando a escola e permanecendo inativos? A maior parte deles desiludiu-se com a escola e decidiu ingressar no mercado de trabalho, atraídos pelo crescimento salarial dos menos qualificados nos últimos anos. Porém, a duração no emprego  é curta para esses jovens, assim, eles ficam transitando entre uma situação de trabalho precário e inatividade, aumentando a probabilidade de terem problemas sérios no futuro e diminuindo a produtividade da economia. Por isso é necessário tomar as medidas apropriadas para aproveitar melhor seu potencial e dar-lhes a oportunidade de iniciar com o pé direito sua vida laboral". Pelo andar da carruagem a vida dessa geração de desocupados parou no tempo das mesmas, vendo a oferta nos SINE para altas tecnologias a auxiliares sem experiência nenhuma, desesperadamente procurando por eles, que não se mexem nem por curiosidade, há de se pensar o que esperam, sentados, de suas vidinhas frouxas...

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