sábado, 9 de abril de 2016



Eu me divirto
E me advirto
Com ideias
De fuxicos...









Por mim não se amofinem
Que eu tenho sonho completo
De ser o mesmo no fim
Desse nosso trajeto...






Algumas coisas


Alguma coisa me diz
Que a sorte assim dispôs:
Eu, como mero aprendiz,
Vou deixando pra depois

A sorte eu mesmo fiz
Com a vontade de por
Cada coisa em seu matiz
Cada sonho que se for

E quando perder de vista
O que a sorte me prediz
Quero voltar a sentir
O doce em meu nariz

Que eu, mero aprendiz,
Fui adiantando o depois
Do que a sorte me diz
O que o real me propôs.


A face oculta


É na imaturidade senil
Que pessoas se tatuam,
Alguns depois de certa ida,
Como fossem emplacadas
Propagando fé, amor, ódio,
Quiçá o ímpeto pensar-se
Breve como eterna carga,
Que se fez leve e pesada
Num primeiro momento
Dessa caminhada...
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Dúvida à questão de ordem


Duvido
Que o singular,
Às vezes seja tão plural:
Do alto dos meus anos
Um verão seja tão mais...
Do baixo do meu ânus
O vosso seja pluralizado...
Que duvidar seja passivo
De ser possível olvidar...
Que o possessivo seja
Estranhamente normal...
Mas sempre, ou quase,
Não tenho essa razão:
O arrazoado é razoável
De se o questionar...
O impugnável pugna
A última palavra?
-Duvido!





Quando estiver escuro


Quando estiver escuro
Certifique-se que é geral,
Que o sol se pôs a pouco
Sem que tenhas percebido,
Que o bate estacas quietou-se
Na construção ao lado
E não perdeste o sentido.
Quando te estiver escuro
E todos estão no claro,
Então o escuro está em ti,
Preclaro... Em suas vísceras,
Em suas almas, emoções
Dilapidadas pelos medos...
Alguma causa incausável
Te faz segredo.
Cuide-se, faça alguma ação,
Um gesto de animação,
Um grito, um silêncio,
Para em ti clarear-se
Esse sol se pondo
Depois do susto.


Politicamente


Não se iluda com
As versões da verdade
Porque todas as mentiras

São de verdade.

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