segunda-feira, 25 de maio de 2015

Eu não apresso o tempo
Livre agora para redescobrir
As verdades,
Dentro do aprisionamento negativo
Sou positivista,
Mesmo com essa gripe ondulante
Que me atrasa...
Percorro as ideias, antes fixas,
Viajando nelas minhas prioridades...
Ou seja,
O que me hesita.
Eu não hesito... Suo a hora dada
Por vencida.
Corro à frente da desdita,
Passo a passos largos
O que a vida não explica,
Mas está explicado.

Mas está explicado:
Focado na matéria publicada,
Calmo,
Os olhos brilhando o momento
Sem passados...
Nada nega o posso ou poderia,
Apenas cada passo principia
Um novo passo.
Estão brilhando os caminhos,
É clara a visão deste dia
De tantas horas percebidas falhas
Em tantas outras,
Feitas alegria!
Todos os sonhos são realizáveis,
Ante o cansaço desse corpo
Arquejado ao cansaço, mas
Com a alma límpida.
Com a alma límpida
A mente destravando travas
Imaginárias,
Estou quebrando barreiras
Desses passados...
Desbravando sonhos
deixados de lado
Num tempo sem tempo
de sonha-los.
Por contá-los inda verdes
É que travo batalhas comigo
Desses tempos...
Sou passado, sou presente,
Sou o que queira a mente,
A alma pronta ao desprendimento
Sou, mais que o tempo,
A floração do tempo.
A floração do tempo
À floração desse tempo,
Onde me sei um plano,
Minha jornada começa
Novamente...
Seremos ambos, corpo e alma,
Regados pela essa floração,
Mandados perdurar
O que a vida jogou para mim,
Salvar o que me serve de razão:
A paz de reviver toda vazão
Desse encaixe das coisas belas
Perfazendo as horas vagas
Com a força das derrotas.
Agora somos caixa, eu e o tempo
Reservado ser futuro
Já!
Sergiodoandio.blogspot.com

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