sábado, 2 de maio de 2015



Diferenças
Do livro jogo de damas

Na há como decifrar o outro
Pelos contornos do corpo.
É preciso mais, é preciso ouvir
O que conta das estadas,
Das paradas, das inquietações,
O que cheira a cheiro verde
Ou a podridão...

Só é possível decifrar o outro
Se houver entre os dois
Alguma hegemonia de intenções.
Se trabalham os dois de dia,
Nos dias das parições...
Pela postura graduada
De cada engenho em questão.

Aqui somos diferenciados
Pelos anéis de formados,
Pelo revólver na mão.
Não há como decifrar questões
Pelos contornos dos corpos,
Mas sim pelas almas soltas
Frente a apuros de mãos.




Ponto de vesgo


Se a gente
Vira
Uma coisa
Qualquer

Quando
Se veste
Sujo e se
Despenteia,

Há algo
De podre
Na visão
Alheia.





Posta restante


Quereria saber, de saída,
Quem mata a fome dos
Vigaristas? O podrido
Dos poderes nem agita...
O jornal cheio de notícias
Que enchem o saco de
Qualquer purista...

Mas o que há nesta lista,
De barbalho a sarnezistas?
Apenas os maranhenses
 Morrem para ser notícia?
Se barbalho não existisse
Quem barbarizaria a lista?
Eu, você, o trombadinha,

Menos mal para o país
Que essa corja de funestas.
Quem estraga o serviço
Postal em a ajuda do fiscal?
E o fórum sem lalau?
Neves no final de greve?
Somos a posta restante?!

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