sábado, 13 de maio de 2017

Mãe


A tua ausência presencia em mim
O que me falta da vida por viver
Como as fortes raízes hereditárias
Da planta mãe, solo que a acolheu.

Que mais posso querer da tua terra,
A que me fez firmar sobre a minha
Os pés segurando esse corpo frágil
E a alegria que não poderia prever?

Se não era aos tempos imemoriais?
Da infância? Não, Mãe, mesmo não
Sendo eternos mas infinitamente...

A paz de teu sermão, a benção aqui,
Enquanto irmãos, conquanto breves,
No sempre ao abraço que nos leve.

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