quarta-feira, 19 de abril de 2017

Sentidos


Sou dono das desimportâncias,
Isto sempre me nutriu,
Sou fraco para cobranças,
Pedidos ou mandados…
Mas bom em saber-me fraco
Das importâncias correlatas…
Sou dono das desimportâncias,
Com as quais vivo meus dias.
O outro, o que pensara importante,
Já não é nem placa, nem retrato,
Afora os de família, que lembram,
Que esquecerão no tempo apagado.
Então, até a placa com meu nome
Sobre a campa será esquecido,
Como foi o feito em vidas…
Das desimportâncias sou dono,
Isto satisfaz meu ego de criador,
E criatura.
Meus pais ensinaram a viver-me,
Depois souberam morrer
Dignamente, assim espero
Ter aprendido o quanto
Me faz sentido…


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