quarta-feira, 15 de abril de 2015



                NOTÍCIA DE JORNAL (escrachada!):

“O deputado estadual Barros Munhoz (PSDB-SP) livrou-se da ação penal em que foi denunciado sob acusação de apropriação e desvio de recursos públicos –por 33 vezes– quando foi prefeito de Itapira (SP)” O prazo da prescrição da pretensão punitiva é de dezesseis anos, diminuído pela metade quando o réu completa 70 anos de idade. A Procuradoria Geral de Justiça concordou com a decisão, registrando: “lamentavelmente, as mesmas circunstâncias de tempo –permanência dos autos conclusos ao então relator [desembargador Armando Toledo], por mais de três anos sem andamento– A ação penal ficou retida no gabinete do então relator, suspeito de haver retardado a sentença para beneficiar o parlamentar.
            Pois é... A repetência de fatos escabrosos nesse meio leva a pensar o mesmo conceito de antes: Descaramento, impudor da pior espécie, a que rouba de quem não tem, quando rouba dinheiro público (de todos) rouba  tranquilidade do abonado e comida do desabonado. A inconsciência do corrupto, e do corruptor, impressiona pela constância de atos ilícitos absolvidos no correr dos anos. Ladrões que roubaram nas décadas passadas estão em plena atividade esquecidos pela repetida ação de novos usurpadores, que encobrem com uma cortina de fumaça os atos passados, com suas estripulias.  Já disse outras vezes, quando criticado por ter dito isso. Mas, Quem se lembra do João Alves, dos anões do orçamento? Das falcatruas da LBA? Dos 70 bilhões desviados do INCRA? Das bicicletas e guarda-chuvas da Fundação Nacional de Saúde, a preço de automóveis? Das 1.700 toneladas de livros da Fundação de assistência ao Estudante, vendidos como aparas, enquanto os estudantes chupavam o dedo? Da Central de Medicamentos, com seus carros e seringas descartáveis sumidos? Da ferrovia norte sul, escandalosamente orçada? Do Sistema Marajoara, de capitação  de água para o Rio de Janeiro, e seus 800 milhões de dólares de prejuízo?  Do Abi-Ackel e suas pedras preciosas? Das contas secretas de milhões em nome de brasileiros, ocultos? Dos desfalques no INAMPS? Quase não lembramos dos atores do mensalão, das malas despudoradas, das cuecas recheadas, do vai e vem do Lalau, do vem e vai do Maluf, do Quércia, do banco do Daniel Dantas denunciado pela Kroll como manuseador de contas, etc.  Somados agora ao lava jato, ao BNDES... A polícia faz sua parte. Focando um período: entre 2003 e 2004 prendeu 245 pessoas, dessas 64 foram a julgamento, e pasmem, DUAS estão presas!! O que os faz imunes? Os processos estão mofando! Por que a justiça não faz justiça, tratando todos como iguais? Os ladrões de ninharias pagam por seus “erros”. Desafio qualquer um visitar uma cadeia, verá que estão superlotadas, e pinçar de lá UM meliante classe A em prisão perene!

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